sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

IDE, amor e equidade.

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O IDE é a única opção,
impõe obediência irrestrita:
– Independentemente da nação,
pregai em toda área circunscrita!

A determinação foi objetiva:
– IDE todos, a todos os lugares,
e proclamai, de forma efetiva, 
o Meu nome em praças e altares!

– Hoje vos dou um novo mandamento:
amai como pretendeis ser amados
e fazei resplender conhecimento!

Sou Caminho, Sou Vida, Sou Verdade,
manter todos os povos informados
confirma Meu amor e equidade.



PFA/

COROA DE SONETOS III CONHECENDO A JESUS





CONHECENDO
A
 JESUS 


COROA
DE
  SONETOS III


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           Pedro F. Alves
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– Conhecendo a Jesus

(Soneto Síntese)

O Messias, a essência contra o fel,
é gloria que resplende sobre nós,
a certeza de não estarmos sós,
egrégio e divinal Emanuel!

É justiça que se firma no amor,
plenitude sublime do perdão,
instrutor que conduz à redenção,
como eterno princípio salvador;

eminente  gestor universal,
o supremo poder onipresente,
o infinito maestro da ciência.

O Seu régio cuidado paternal,
com justiça real e diligente,
enfatizam a Sua onipotência.







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01 – Profecias

O Messias, a essência contra o fel,
e que de sacra virgem nascerá,
é rebento a quem se Lhe chamará:
Deus conosco, Senhor, Emanuel. Is  7:14 

Posto que eternal príncipe floresceu,
o Seu nome será: Maravilhoso,
Amor, Eternidade, Poderoso…
Um real conselheiro Se nos deu! Is 9: 6

Da raiz de Jessé virá ciência
e dos Seus predicados senso novo
que fará ecoar a Sua voz

proclamando justiça, consciência
e convencendo de que o Seu renovo
é glória que resplende sobre nós!







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02 – Nascimento - Mt 1: 21

É glória que resplende sobre nós
a voz angelical de Gabriel,
 pois, salvou José do bizarro fel
que lhe causara dúvida feroz.

Em Belém foi nascer Emanuel,
Deus conosco, Cordeiro Redentor,
oferenda paterna do Senhor
pra remir a qualquer filho infiel!

Sem lugar certo para florescer,
veio à Terra o Arquiteto do Universo
sem amigos, irmãos e nem avós

para assisti-Lo na hora de nascer,

mas o Pai é abrigo ante o adverso
e certeza de não estarmos sós!







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03 – Fuga


E certeza de não estarmos sós!
Os Reis Magos vieram adorar
ao Messias nascido pra reinar
sobre todo o universo e todos nós.

O rei Herodes, na sua insensatez,
imaginou que, mesmo em tenra idade,
a criança, com dons pra majestade,
era ameaça pra sua altivez.

Por temer pela vida do menino,
a família viajou para o Egito,
conforme instrução do Anjo Gabriel.

O pequeno rebento peregrino
é conforme o que dantes fora dito,
egrégio e divinal Emanuel







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04 – Regresso

Egrégio e divinal Emanuel,
o Messias egresso da nobreza,
exposto à mais ignóbil aspereza
apresentou-Se emérito e fiel.

No exílio como no berço natal,
sofrimentos, agruras, decepções,
prefiguravam as vis aflições
que iria sofrer antes do final.

Depois da fúria da perseguição, Mt 2: 19
após morrer Herodes, finalmente,
iluminou-se a hora do fulgor!

Volta para cumprir Sua missão,
confirmando que Seu Pai, realmente,
é justiça que se firma no amor.







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05 – Adolescência

É justiça que se firma no amor,
todos e quaisquer atos de Jesus!
O ofício de Seu pai: madeira, cruz…
apontam pra suplício e para dor.

Desde cedo vislumbrou os Seus caminhos,
teve no labor um indicativo
apontando-Lhe, de modo incisivo:
crucifixão, coroa com espinhos...

Excelente carpina, talhou bem
tudo que precisava resolver,
pois, estava ciente da missão!

Jamais Se predispôs contra ninguém,
prenunciando que viria a ser
plenitude sublime do perdão.







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06 – Batismo

Plenitude sublime do perdão,
tem no batismo o encontro com a paz,
ao descer sob as águas, ali jaz
as mazelas de toda transgressão.

Jesus não precisava de batismo,
em momento nenhum foi pecador,
apenasmente carpiu Sua dor
a fim de confirmar Seu dualismo.

Entrou nas águas, como qualquer um,
em atenção à voz do que clamava,
e prostrou-Se diante de João!

Fez-Se igual a qualquer homem comum
- e com os Seus exemplos ensinava -,
o Instrutor que conduz à redenção.







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07 – Ministério

O instrutor que conduz à redenção
logo cedo começou a trabalhar,
porém, o ministério de pregar,
só há três anos da crucifixão.

Testemunhou dos bens celestiais,
curando cegos e endemoniados,                    a mulher hemorrágica e aleijados,
exaltando os Seus pares divinais.

Configurou exemplar humanidade
ao lidar com escribas fariseus,
demonstrando recato e destemor.

Fez-Se Caminho, Amor, Vida e Verdade,
magnânimo unigênito de Deus,
como eterno princípio salvador!







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08 – Julgamento

Como eterno princípio salvador
foi julgado por Pôncio de Pilatos
perante a multidão dos insensatos
a gritar: Morte, morte... ao traidor!

Lavar as mãos, um ato singular,
porém, de consequências desastrosas:
agressões com palavras odiosas
e o massacre cruel e secular.

Fariseus com escribas comemoram
a vitória cruel e contundente,
porquanto, a prevalência foi do mal!

Os apóstolos e Maria choram
ante a condenação do onipotente,
eminente gestor universal.







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09 – Via Crucis

Eminente gestor universal,
foi conduzido ao Monte do Calvário,
o lugar que serviria de cenário
ao cruel sacrifício divinal.

Uma pena malvada, vil, atroz...
sentença injusta, ignóbil e vicária,
a maior violência sanguinária
aplicada com tática feroz.

Sobre os ombros, a cruz sentenciosa,
simbolizando a fúria do terror
imputada a Jesus, um inocente!

O trajeto da via dolorosa
prenuncia a vitória do Senhor,
o supremo poder onipresente!







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10 – Calvário

O supremo poder onipresente
a mercê de impropério e desatino
do vil algoz ignóbil e ferino
que impôs a morte ao Ser onipotente!

Os Seus membros e corpo lanceados,
a cabeça ferida por espinhos,
os insultos mais vis e mais mesquinhos
e com as mãos e os pés dilacerados.

Água, por favor, água, tenho sede!
Ó Meu Pai, por que Tu Me abandonaste?!
Onde estás? Eu Te imploro por clemência!

– Escutai, Jesus nos pede água, vede!
– Eu sou o que Sou, lembrai que assassinaste
o infinito maestro da ciência!







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11 – Morte

O infinito maestro da ciência
submete-Se ao horror do vil suplício,
imputado-Lhe como sacrifício,
pra que se cumpra a santa providência.

Ignorância, pecado capital!
O Senhor, Criador e Salvador,
sofre a pena vicária, por amor,
em prol da criação universal.

Fez-Se réu, sem nenhuma restrição,
a fim de redimir e preservar
todos os atingidos pelo mal;

enfentando cruel humilhação,
sacrificou-Se para confirmar
o Seu régio cuidado paternal.







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12 – Ressurreição

O Seu régio cuidado paternal
não termina com a crucifixão,
a rigor, só com a ressurreição,
completa-se o projeto divinal.

Sexta… Sábado… no terceiro dia:
aleluias e glórias nas alturas,
o Senhor reina, graças e venturas,
o Céu e Terra expressam alegria!

A mazela do mal está vencida,
em Jesus, há paz para os pecadores,
com as bênçãos do Pai onipotente!

Existência eternal cheia de vida,
dádiva perenal e seus penhores,
com justiça real e diligente.







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13 – Ascensão

Com justiça real e diligente,
o que fora enviado pra cumprir,
aceitou sofrer para redimir
os estranhos e sua própria gente;

concordou em morrer e ressuscitar
e, por fim, elevar-Se rumo aos Céus
para ser defensor dos muitos réus
responsáveis por Lhe crucificar;

e, para terminar Sua missão,
aprontar as moradas prometidas
a fim de que, com máxima urgência,

arremate a sagrada construção
cujas obras por Ele referidas,
enfatizam a Sua onipotência.







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14 – Volta 

Enfatizam a Sua onipotência:
atributos divinos perenais,
o perdão às ofensas dos mortais,
a excelência do amor e presciência!

O Senhor Jesus breve voltará
e a glória perenal, a resplender,
servirá pra que todos possam ver
a realeza que O acompanhará.

O fulgor das estrelas a luzir
servirá de cenário divinal
para que, tanto justo, quanto réu,

presenciem o dito se cumprir
sob os pés do tutor universal,
o Messias, a essência contra o fel!


 Fim.


Trindade IV

  –  Deus é um substantivo concreto cujo universo de adjetivos qualificativos existente é insuficiente para definí-Lo. Criador, eterno, infi...