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– Conhecendo a Jesus
(Soneto Síntese)
O Messias, a essência contra o fel,
é gloria que resplende sobre nós,
a certeza de não estarmos
sós,
egrégio e divinal Emanuel!
É justiça
que se firma no amor,
plenitude sublime do
perdão,
instrutor que conduz à
redenção,
como eterno princípio salvador;
eminente gestor universal,
o supremo poder onipresente,
o infinito maestro da ciência.
O Seu régio cuidado paternal,
com justiça real e diligente,
enfatizam a Sua onipotência.
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01 – Profecias
O
Messias, a essência contra o fel,
e que de sacra virgem nascerá,
é rebento a quem se Lhe chamará:
Deus
conosco, Senhor, Emanuel. Is 7:14
Posto que eternal príncipe floresceu,
o
Seu nome será: Maravilhoso,
Amor, Eternidade, Poderoso…
Um real conselheiro Se nos deu! Is 9: 6
Da raiz de Jessé virá ciência
e
dos Seus predicados senso novo
que fará ecoar a Sua voz
proclamando justiça, consciência
e convencendo de que o Seu renovo
é glória que resplende sobre nós!
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02 – Nascimento - Mt 1: 21
– É glória que
resplende sobre nós
a voz angelical de Gabriel,
pois, salvou José do bizarro fel
que
lhe causara dúvida feroz.
Em
Belém foi nascer Emanuel,
Deus
conosco, Cordeiro Redentor,
oferenda paterna do Senhor
pra
remir a qualquer filho infiel!
Sem
lugar certo para florescer,
veio à Terra o Arquiteto do Universo
sem amigos, irmãos e nem avós
para assisti-Lo na hora de nascer,
mas o Pai é abrigo ante o adverso
e certeza de não estarmos sós!
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03 – Fuga
E certeza de não estarmos sós!
Os Reis Magos vieram adorar
ao Messias nascido pra reinar
sobre todo o universo e todos nós.
O rei Herodes, na sua insensatez,
imaginou que, mesmo em tenra idade,
a criança, com dons pra majestade,
era ameaça pra sua altivez.
Por temer pela vida do menino,
a família viajou para o Egito,
conforme instrução do Anjo Gabriel.
O pequeno rebento peregrino
é conforme o que dantes fora dito,
egrégio e divinal Emanuel
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04 – Regresso
Egrégio e divinal Emanuel,
o Messias egresso da nobreza,
exposto à mais ignóbil aspereza
apresentou-Se emérito e fiel.
No
exílio como no berço natal,
sofrimentos, agruras, decepções,
prefiguravam
as vis aflições
que
iria sofrer antes do final.
Depois da fúria da perseguição, Mt 2: 19
após morrer Herodes, finalmente,
iluminou-se a hora do fulgor!
Volta
para cumprir Sua missão,
confirmando
que Seu Pai, realmente,
é
justiça que se firma no amor.
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05 – Adolescência
É
justiça que se firma no amor,
todos e quaisquer atos de Jesus!
O
ofício de Seu pai: madeira, cruz…
apontam pra suplício e para dor.
Desde
cedo vislumbrou os Seus caminhos,
teve no labor um indicativo
apontando-Lhe, de modo incisivo:
crucifixão, coroa com espinhos...
Excelente
carpina, talhou bem
tudo
que precisava resolver,
pois,
estava ciente da missão!
Jamais
Se predispôs contra ninguém,
prenunciando que viria a ser
plenitude
sublime do perdão.
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06 – Batismo
Plenitude
sublime do perdão,
tem no batismo o encontro com a paz,
ao
descer sob as águas, ali jaz
as mazelas de toda transgressão.
Jesus
não precisava de batismo,
em
momento nenhum foi pecador,
apenasmente carpiu Sua dor
a
fim de confirmar Seu dualismo.
Entrou
nas águas, como qualquer um,
em atenção à voz do que clamava,
e prostrou-Se diante de João!
Fez-Se
igual a qualquer homem comum
-
e com os Seus exemplos ensinava -,
o
Instrutor que conduz à redenção.
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07 – Ministério
O
instrutor que conduz à redenção
logo
cedo começou a trabalhar,
porém,
o ministério de pregar,
só
há três anos da crucifixão.
Testemunhou
dos bens celestiais,
curando cegos e endemoniados, a mulher hemorrágica e aleijados,
exaltando
os Seus pares divinais.
Configurou exemplar humanidade
ao
lidar com escribas fariseus,
demonstrando
recato e destemor.
Fez-Se Caminho, Amor, Vida e Verdade,
magnânimo unigênito de Deus,
como eterno princípio salvador!
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08 – Julgamento
Como eterno princípio salvador
foi julgado por
Pôncio de Pilatos
perante a multidão dos insensatos
a gritar: – Morte, morte... ao traidor!
Lavar as mãos, um ato singular,
porém, de
consequências desastrosas:
agressões com
palavras odiosas
e o massacre cruel e
secular.
Fariseus com escribas
comemoram
a vitória cruel e
contundente,
porquanto, a prevalência
foi do mal!
Os apóstolos e Maria choram
ante a condenação do onipotente,
eminente gestor universal.
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09 – Via Crucis
Eminente gestor universal,
foi conduzido ao Monte do
Calvário,
o lugar que serviria
de cenário
ao cruel sacrifício
divinal.
Uma pena malvada, vil, atroz...
sentença injusta, ignóbil e
vicária,
a maior violência
sanguinária
aplicada com tática
feroz.
Sobre os ombros, a
cruz sentenciosa,
simbolizando a fúria do terror
imputada a Jesus, um inocente!
O trajeto da via
dolorosa
prenuncia a vitória do Senhor,
o supremo poder onipresente!
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10 – Calvário
O supremo poder onipresente
a mercê de impropério e desatino
do vil algoz ignóbil e ferino
que impôs a morte ao Ser onipotente!
Os Seus membros e corpo
lanceados,
a cabeça ferida por espinhos,
os insultos mais vis e
mais mesquinhos
e com as mãos e os pés dilacerados.
– Água, por favor, água, tenho sede!
Ó Meu Pai, por que Tu Me
abandonaste?!
Onde estás? Eu Te imploro
por clemência!
– Escutai, Jesus nos pede água, vede!
– Eu sou o que Sou, lembrai que assassinaste
o infinito maestro
da ciência!
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11 – Morte
O infinito maestro da ciência
submete-Se ao horror do vil suplício,
imputado-Lhe
como sacrifício,
pra que se cumpra a santa providência.
Ignorância,
pecado capital!
O
Senhor, Criador e Salvador,
sofre a pena vicária, por amor,
em
prol da criação universal.
Fez-Se réu,
sem nenhuma restrição,
a
fim de redimir e preservar
todos
os atingidos pelo mal;
enfentando cruel humilhação,
sacrificou-Se
para confirmar
o
Seu régio cuidado paternal.
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12 – Ressurreição
O
Seu régio cuidado paternal
não
termina com a crucifixão,
a
rigor, só com a ressurreição,
completa-se o projeto divinal.
Sexta…
Sábado… no terceiro dia:
aleluias e glórias nas alturas,
o
Senhor reina, graças e venturas,
o
Céu e Terra expressam alegria!
A
mazela do mal está vencida,
em
Jesus, há paz para os pecadores,
com as bênçãos do Pai onipotente!
Existência
eternal cheia de vida,
dádiva perenal e seus penhores,
com justiça real e diligente.
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13
– Ascensão
Com justiça real e diligente,
o que fora enviado pra cumprir,
aceitou sofrer para redimir
os estranhos e sua própria gente;
concordou em morrer e ressuscitar
e,
por fim, elevar-Se rumo aos Céus
para
ser defensor dos muitos réus
responsáveis
por Lhe crucificar;
e, para terminar Sua missão,
aprontar
as moradas prometidas
a
fim de que, com máxima urgência,
arremate
a sagrada construção
cujas
obras por Ele referidas,
enfatizam
a Sua onipotência.
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14 – Volta
Enfatizam
a Sua onipotência:
atributos
divinos perenais,
o
perdão às ofensas dos mortais,
a
excelência do amor e presciência!
O
Senhor Jesus breve voltará
e
a glória perenal, a resplender,
servirá
pra que todos possam ver
a realeza que O acompanhará.
O
fulgor das estrelas a luzir
servirá
de cenário divinal
para
que, tanto justo, quanto réu,
presenciem
o dito se cumprir
sob
os pés do tutor universal,
o
Messias, a essência contra o fel!
Fim.
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