quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Trindade IV




 – Deus é um substantivo concreto cujo universo de adjetivos qualificativos existente é insuficiente para definí-Lo. Criador, eterno, infinito, onisciente, onipotente, onipresente, imutável, perfeito, misericordioso, são alguns dos adjetivos frequentemente usados para qualificá-Lo, no entanto, no meu entender, o adjetivo que melhor O define é: autossuficiente.

Quando Deus afirma:  Eu sou o EU SOU. – Ele está dizendo:  EU SOU autossuficiente, Eu Me basto, plenamente, a Mim mesmo; em Mim tudo está contido, em essência; EU SOU o único ser TODO.

– Um detalhe para reflexão: só é TODO quem, em si mesmo, contém tudo. Se durante a eternidade uma átomo Divino for consumido "pelas chamas", Deus passará a ser o quase TODO, pois estará Lhe faltando um átomo, para que seja TODO. No entanto, embora todos os atributos de Deus façam parte dEle, nenhum deles é Deus.

 Ok, mas em relação à TRINDADE, como se explicar que são três pessoas distintas?
– A multiplicidade Divina é contextual, graças ao atributo da onipresença, mas, em essência, há apenas um Deus que Se autorrevela, plenamente, em três, cem, mil... absolutamente reais e UNO. Pai, Filho e Espírito Santo, são reais. Três que é um e um que é três. Eis o mistério da Trindade manifesta graças à onipresença e onipotência Divinas.

A didática bíblica, embora precisa, não é detalhista, conhecendo as nossas limitações, Deus apresenta apenas o bastante para que creiamos.
Nós não precisamos de um tratado científico para que creiamos em Deus, nada testifica melhor da Sua existência do que nós mesmos e a magnitude do Universo.

PFA/10.11.2022

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