I
– Qual o real alcance redentor
do sacrifício feito por Jesus,
ofertando-Se pra morrer na cruz
a fim de redimir o pecador?
A paga feita pelo Nazareno
abrange a todo humano circunscrito;
tem valor integal, amplo e irrestrito
com vigência geral de modo pleno?
Jesus foi pagador intercessório,
o Cordeiro que doou-se por amor
vicário, real e fidejussório?
Pela graça alcançamos salvação,
como dote gratuito redentor,
expresso pelo autor da criação?
II
A crença provém do conhecimento
ou do conhecimento vem a fé;
que se deve fazer pra tomar pé
a fim de se alcançar entendimento?
Conheço, tenho fé e depois amo,
ou tenho fé, depois amo e conheço;
tenho fé e, por fim, sigo e obedeço,
ou conheço, obedeço, amo e proclamo?
Conhecer, crer, amar, obedecer...
ou crer, obedecer e conhecer?
Conhecer, ter fé e depois amar,
obedecer, seguir, vir a adorar...
não seria a sequência natural
pra relação de cunho divinal?
III
Conscientes da graça, por amor
e da suprema dádiva divina;
da sublime bondade cristalina
e do sagrado dote redentor;
cientes de que nada merecemos
e de que Cristo nos amou primeiro;
de que Jesus doou-Se por inteiro
e Se fez réu por tudo que fizemos;
sabedores do quanto somos frágeis
e que graças às bênçãos amoráveis
subsistimos às nossas transgressões,
façamo-nos penhor de gratidões
e prostrados diante do Senhor
O confessemos nosso salvador.
PFA/
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